segunda-feira, 28 de maio de 2012

vale a pena ler ..


Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e nesse momento encontro-me quase sem forças. Pedi à enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta, que será endereçada aos jovens (...) antes que seja tarde demais.
Eu era uma jovem “sarada”, criada em uma excelente família de classe média  alta de Florianópolis. Meu pai é engenheiro eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre dar tudo do bom e do melhor para mim e para meus dois irmãos, inclusive a liberdade, que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos venci um concurso para modelo e manequim, na Agência Kasting, que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um book na Agência Elite, em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de Floripa e tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana, freqüentava shoppings, praias e cinemas; curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor para oferecer. Porém, como a vida nos prega algumas peças, meu destino começou a mudar em outubro de 1994, quando fui com uma turma de amigos para a Oktoberfest, em Blumenau.
Na quinta-feira, primeiro dia da festa, tomei meu primeiro porre de chope. Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da mamãe o licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Que sensação legal! Curti a noite inteira e beijei uns 10 carinhas. Minhas amigas até colocavam o chope numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os “meganhas”, porque menor não podia beber; assim, bebemos a noite inteira, e os “otários” nem perceberam.
Lá pelas quatro da manhã fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando voltei ao apartamento, quase “vomitei as tripas”, mas meu grito de liberdade já tinha sido dado.
No sábado conhecemos uma galera de São Paulo, que estava alugando um “apê” no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estaria sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado em uma festa, que não estava legal, e lá pelas 5h30 fomos ao “apê” dos garotos para curtir o restante da madrugada. Lá rolou de tudo, e fui apresentada ao famoso “baseado”. No começo resisti, mas chamaram a gente de “Catarina careta”, mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.
Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma, o “Marcos”, fazia carreirinha e cheirava um pó branco, que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia. Retornamos a Floripa, mas percebi que alguma coisa tinha mudado. Eu sentia a necessidade de buscar novas experiências e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino, “Drues”.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada. Sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito ficava mais forte; aos poucos não compartilhávamos a seringa, e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início, a minha mesada cobria os meus custos, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a “branca” a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 e eu precisava, no mínimo, de cinco doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus “novos amigos”. Às vezes a gente conseguia o “ecstasy”, dançávamos nos “points” a noite inteira e depois farra. Meu comportamento tinha mudado em casa; meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e, para conseguir grana, fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro.
Aos poucos, toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar mudar o quadro. Quando eu saía da clínica, agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente.
Abandonei tudo: escola, bons amigos e família. Em dezembro de 1997, minha sentença de morte foi decretada: descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando ou através de relações sexuais, muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos, meus valores, que só agora reconheço, foram acabando: família, amigos, pais, religião, Deus – até Deus, tudo me parecia ridículo. Papai e mamãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso, que é a vida, e eu o joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24 kg, horrível; não quero receber visitas, porque não podem me ver assim. Não sei até quando sobrevivo, mas, do fundo do coração, peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você, com certeza, vai se arrepender, assim como eu – mas percebo que para mim é tarde demais. 
Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e relatou sua história à enfermeira Danelise. Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde, de parada cardiorrespiratória, em conseqüência da AIDS.

Aula de ciências


para refletir ..

sabendo que isso ta acontecendo ..

você ainda tem coragem de fazer isso..? 




Você sabia? Uma das estrelas mirins da novela Avenida Brasil, a atriz Ana Karolina, tem dois pais! 

''Eles têm atitudes normais de pais: educam, repreendem, dão amor, carinho, ajudam quando preciso me arrumar."


eaí o que me dizem?


e essa saudade que só aumenta heim?



''A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.


Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.


Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?''

Charles Chaplin

MAU OU MAL?

a)    MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:
“Ele é um mau profissional.” (x bom profissional);
“Ele está de mau humor.” (x bom humor);
“Ele é um mau-caráter.” (x bom caráter);
“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);
b)    MAL pode ser:
1.    advérbio (=opõe-se a BEM):
“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);
“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);
“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);
“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);
2.    conjunção (=logo que, assim que, quando):
“Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você chegou);
“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);
3.    substantivo (=doença, defeito, problema):
“Ele está com um mal incurável.” (=doença);
“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (=defeito).
Na dúvida, use o velho “macete”:
MAL  x  BEM;
MAU  x  BOM.

mais dicas ..

Continuação:


- Ignoro o motivo por que ele se demitiu. (pelo qual)

- Estas são as causas por que não voltei. (pelas quais)

Por quê (separado e com acento) usos:

- Como pronome interrogativo, colocado no fim de frase.

- Ela estava chorando, você sabe por quê?

- isolado, numa frase interrogativa.

- Você deve fazer isso agora.

- Por quê?

Porque (uma só palavra, sem acento) usos:

- Como função explicativa, equivalente a pois, porquanto, uma vez que, precedida por virgula ou ponto-e-vírgula ou ponto final.

- Termine isto agora, porque depois não poderá.

- Não pude ir, porque tive que trabalhar.

- É usado substituindo: pela causa, razão de que, pelo fato, motivo de que.

- Não fui à festa porque estava cansado.

- O governador vetou porque tinha razões políticas.

- Porque é usado também como conjunção subordinativa final, em orações com verbo no subjuntivo, equivalente a para que.

- Não julguemos, porque não venhamos a ser julgados.

Porquê (uma só palavra com acento) usos:

- como substantivo usado no sentido de causa, razão ou motivo, admitindo pluralização (porquês).

- Quero saber o porquê de tudo isso.

- As crianças são cheias de porquês.

Dicas de ortografia

Objetivos:


Este tutorial vai ajudá-lo, a entender as regras gramaticais envolvidas no uso de palavras que comumente temos dificuldades de empregá-las como, por exemplo: onde, aonde, mau, mal, a, há. Explana os encontros vocálicos, encontros consonantais e as regras de divisão silábica.

Pré-requisitos:

Que tenha acompanhado os estudos propostos pelo tutorial anterior, o Gramática I. E que tenha por objetivo melhorar a sua arte da comunicação. A matéria sobre os usos ortográficos especiais poderá ser prontamente colocada em prática ao conversar com alguém. Lembre-se que ter sabedoria é mais do que ter conhecimento, é aplicar todo conhecimento que têm! Seja uma pessoa sábia!

Usos ortográficos especiais


» Onde / aonde

Onde: É usado junto com verbos que não transmitem idéia de movimento.

- Te procurei, mas não sabia onde você estava.

- Onde está a faca?

Aonde: Equivale a para onde. É usado para transmitir idéia de movimento.

- Aonde você vai?

- Aonde vamos?

» Cessão / sessão / secção / seção

Cessão: significa “ceder, conceder, oferecer, dar”.

- Cedi todos os meus bens aos pobres.

- O governo cedeu verba para a educação.

Sessão: significa “intervalo de duração”.

- A câmara dos deputados reuniu-se em sessão extraordinária.

- última sessão de cinema.

Secção ou seção: significa “parte, segmento, subdivisão”.

- Quero ler a seção de fofoca.

- Trabalho na seção de informações.

- Vou ligar na secção de informações.

» Mas / mais

Mas: equivale a “porém, entretanto, contudo”.

- Queria muito ir, mas tenho que trabalhar.

- Sei de tudo, mas não posso falar.

Mais: é o oposto de menos.

- Eu pesquisei mais.

- Estou mais preparado agora do que antes.

» Mau / mal

Mau: é um adjetivo, antônimo de bom.

- Menino mau!

- Passei por maus pedaços.

- Mal: equivale a “assim que, logo que, quando”.

- Mal vi a cena, chorei!

- Mal também pode ser usado como antônimo de bem.

- Estou mal humorada.

» Por que / por quê / porque / porquê

Por que (separado e sem acento) é empregado quando:

- O que equivale a qual motivo.

- Por que você foi lá? (Por qual motivo você foi lá?)

- O que equivale a qual razão ou qual motivo.

- Não sabemos por que ele faleceu. (por qual razão)

- Por que é usado também como um equivalente a pelo qual / pela qual / pelos quais / pelas quais.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sabedoria - Raízes que tocam

Sabedoria , eu preciso ter sempre aqui comigo
Sabedoria , eu preciso ter no meu dia a dia
Sabedoria , eu preciso ter sempre aqui comigo
Sabedoria , eu preciso ter no meu dia a dia

Se vou lidar com homem arrogante , eu preciso ter
Sabedoria a todo instante , eu preciso ter
É bem melhor resolver os problemas com palavras sábias,
mas o homem não quer assim , preferem sacar suas armas, preferem sacar suas armas

Ainda que não tenha um emprego ou venha a perder tudo na vida
Não deixo de dobrar meus joelhos , agradecer a Deus e pedir...

Sabedoria , eu preciso ter sempre aqui comigo
Sabedoria , eu preciso ter no meu dia a dia
Sabedoria , eu preciso ter sempre aqui comigo
Sabedoria , eu preciso ter no meu dia a dia ..



A pessoa que não pode viver significativamente hoje não o pode esperar levar uma vida brilhante amanhã . Não importando que grandes planos a pessoa possa fazer, se não valorizar cada momento, será o exatamente como muitos castelos no ar. Todas as causas no passado e todos os efeitos no futuro estão condensados dentro do momento presente da vida. Se melhoramos ou não o nosso estado de vida neste momento, determinar se podemos expiar as maldades que causamos desde o infinito passado e se seremos capazes de acumular a boa sorte que permanecer por toda a eternidade.

Mais um pouco sobre regências !


A REGÊNCIA é a parte da gramática que trata das relações de dependência entre os termos da frase. Nessas relações, podemos indentificar termos regentes ( principais ) e termos regidos ( dependendentes ) .
  A regência verbal trata da transitividade do verbo e dos complementos exigidos por ele, os OBJETOS. Cuida, assim, da relação entre o verbo ( termo regente ) e seus complementos, termos regidos, da necessidade, ou não, da preposição para ligar o termo regido ao termo regente e da preposição exigida.
  A regência nominal trata da transitividade dos nomes: substantivos, adjetivos e advérbios. Akguns deles apresentam sentido incompleto, por isso necessitam de um termo que lhes complete o significado. Esse termo vem obrigatoriamente regido de preposição.

Exemplos de regência nominal:

"Amanhã faz um mês que a Senhora está longe     de casa "
                                                                        V                V
                                          termo regente (advérbio)    termo regido

"E comecei a sentir falta      das pequenas brigas por causa do tempero [...] "
                                    V                                                V
         termo regente (substantivo)                        termo regido

"Ela estava pronta      para o perdão.  "

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Regência Nominal

Regência Nominal é o nome da relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição.
No estudo da regência nominal, deve-se levar em conta que muitos nomes seguem exatamente o mesmo regime dos verbos correspondentes.
Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos.

- alheio a, de  - liberal com
- ambicioso de - apto a, para       
- análogo a - grato
- bacharel em  - indeciso em 
- capacidade de, para  - natural de
- contemporâneo a, de    - nocivo a
- contíguo      - paralelo
- curioso a, de   - propício a
- falto de   - sensível
- incompatível com  - próximo a, de
- inepto para - satisfeito com, de, em, por 
- misericordioso com, para com - suspeito de 
- preferível - longe de 
- propenso a, para    - perto de 
- hábil em   

Exemplos:

Está alheio a tudo.
Está apto ao trabalho.
Gente ávida por dominar.
Contemporâneo da Revolução Francesa.
É coisa curiosa de ver.
Homem inepto para a matemática.
Era propenso ao magistério.

Regência Verbal

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".

Regência Verbal e Nominal

Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.